quinta-feira, 9 de abril de 2015

Comunicação na 3ª Jornada de Antropologia da Devoção: Devoção e circulação de relíquias no Facebook: mapeamento inicial

Imagem extraída de http://migre.me/ppaJi

No dia 13 de abril, segunda-feira, irá ocorrer a 3ª Jornada de Antropologia da Devoção, realizada no Museu Nacional do Rio de Janeiro por iniciativa da coordenação e dos pesquisadores do Grupo de Pesquisa em Antropologia da Devoção (GPAD), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da mesma instituição (PPGAS-MN/UFRJ). O evento será constituído por apresentações de trabalhos de pesquisadores do dito grupo de pesquisa, divididos em quatro mesas (a programação completa e os resumos das comunicações estão disponíveis em http://migre.me/pp8RI). Na primeira destas sessões, intitulada Devoção, pessoas e coisas, a ser realizada logo após a abertura da Jornada, no intervalo das 9h30 às 11h, lerei o trabalho "Devoção e circulação de relíquias no Facebook: mapeamento inicial", primeira apresentação de material referente ao projeto "Comércio, autenticidade e devoção: a circulação de relíquias de santos católicos no e-commerce", investigação que estou realizando como recém-ingresso pesquisador do GPAD e cujo desenvolvimento iniciou-se ainda no começo deste ano.

Apresento a seguir o resumo desta minha comunicação e convido todos os interessados em antropologia, história e ciências da religião a participarem desta 3ª Jornada de Antropologia da Devoção. A inscrição prévia não é necessária, e a atividade é gratuita.

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Título: Devoção e circulação de relíquias no Facebook: mapeamento inicial

Resumo: O culto e a circulação das relíquias de santos católicos têm sido tradicionalmente tratados pela historiografia – e principalmente pela historiografia de origem confessional – como um atavismo pré-cristão ou como um anacronismo do âmbito devocional. A demanda contemporânea por este tipo de objeto, entretanto, borra a verossimilhança deste tratamento e faz com que seja necessário repensar o culto e a circulação das relíquias dos santos católicos para além das definições já sedimentadas; não mobilizando um aparato analítico que se propõe prescindir das categorias nativas envolvidas em sua definição e dinâmica, mas realizando uma abordagem que efetivamente as leve a sério. Como contribuição neste sentido, pretende-se apresentar um primeiro mapeamento do vocabulário e das interações implicadas em um conjunto de grupos e páginas do Facebook organizados e movimentados em idioma português para fomentar a devoção e viabilizar a circulação destas relíquias entre seus membros. Pretende-se com isso também esboçar um perfil inicial dos sujeitos envolvidos na apropriação online deste tipo de objeto.

Formato: comunicação oral

Quando: 13/04 (segunda-feira), das 9h30 às 11h

Onde: Auditório Roquette Pinto, Museu Nacional do Rio de Janeiro, Quinta da Boa Vista, São Cristóvão - Rio de Janeiro / RJ


Investimento: atividade gratuita (não requer inscrição prévia)


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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Artigo publicado no site do Centro Loyola de Fé e Cultura: Jesus de Nazaré como ponte entre cristãos e muçulmanos

Imagem extraída de http://migre.me/pgy18

Nos dias 12, 19 e 26 de março, ministrei no Centro Cultural João XXIII o minicurso Jesus de Nazaré no Islã, realizado por iniciativa e intermédio do Centro Loyola de Fé e Cultura da PUC-Rio. (Mais detalhes sobre o minicurso em http://migre.me/pgs6u). Para o novo site deste núcleo, pediram que escrevesse um textinho que sintetizasse as ideias que me levaram a montar o minicurso e a me deter no estudo das questões nele abordadas. Não sei se ele ficou exatamente bom, mas, enfim, serviu para resumir e esclarecer algumas ideias, antes do mais para eu mesmo. Como o texto publicado no site acabou ficando um pouco mutilado em função de algumas dificuldades técnicas que surgiram no processo de colocá-lo online, compartilho aqui uma versão dele que considero mais inteira e talvez mais legível.

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Título: Jesus de Nazaré como ponte entre cristãos e muçulmanos

Formato: online (disponível em http://migre.me/pgydl)

Investimento: acesso aberto