quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Palestra na Paulus Livraria: Teologia e política do batismo de Agostinho de Hipona ao Concílio de Calcedônia


No dia 08/11, sábado, das 9h30 às 11h, eu irei oferecer na Paulus Livraria uma palestra sobre as controvérsias teológico-políticas do período que vai do batismo de Agostinho (387) ao Concílio de Calcedônia (451). Esta atividade é parte do Café e Debate, um projeto cultural que proporciona oportunidades de aperfeiçoamento pessoal e profissional, promovido pela Paulus Editora em parceria com a Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro.

Para participar da palestra, é necessário inscrição prévia através de e-mail (riodejaneiro@paulus.com.br) ou telefone (21-2240-1303; falar com Yasmine Vieira). Cobra-se um valor (simbólico) de R$ 10 para alunos da FSB-RJ e de R$ 15 para ouvintes externos. A realização da atividades está condicionada à inscrição do quórum mínimo de dez pessoas.

A Paulus Livraria fica na Rua México, n. 111, no Centro do Rio de Janeiro. Se você se interessa pelo tema, inscreva-se e sê bem-vindo para conversar a respeito nessa manhã de sábado. Se conhece alguém que talvez se interesse por ele, por favor, colabore na divulgação do evento.

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Título: Teologia e política do batismo de Agostinho de Hipona ao Concílio de Calcedônia

Formato: palestra

Quando: 08/11 (sábado), das 9h30 às 11h

Onde: Auditório da Paulus Livraria, Rua México, n. 111 (próximo à Av. Nilo Peçanha), Centro - Rio de Janeiro - RJ

Investimento: R$ 10 para alunos da FSB-RJ / R$ 15 para demais participantes (necessidade de inscrição prévia por e-mail - riodejaneiro@paulus.com.br - ou por telefone - 21-2240-1303)

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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Grupo de Trabalho no XIV Simpósio Nacional da ABHR: Cristianismos orientais: religião, cultura e sociedade


Nos dias 14 a 17 de abril de 2015, vai se realizar em Uberaba / MG, na Universidade Federal do Triângulo Mineiro, o XIV Simpósio Nacional da Associação Brasileira de História das Religiões e o III Encontro Internacional de Estudos da Religião promovido pela Seção Brasileira da Associación de Historiadores Latinoamericanos y del Caribe. Nesta ocasião irá se reunir pela primeira vez o Grupo de Trabalho Cristianismos orientais: religião, cultura e sociedade, coordenado por mim e pelos professores João Vicente Publio Dias (Johannes Gutenberg Universitat) e Lucas Paiva (FAECAD).

A proposta do GT baseia-se em artigo publicado em português há mais de quatro décadas (Revista Concilium, n. 57, v. 7, 1970), no qual o historiador italiano Giuseppe Alberigo chamou a atenção para o clamoroso, macroscópico privilégio, suposto em toda a historiografia sobre o cristianismo composta por ocidentais, do Ocidente sobre o Oriente. Essa abordagem, fruto inconsciente ou pouco refletido de antigas hostilidades teológicas, reforça o mito do cristianismo como uma experiência essencialmente vinculada às vicissitudes históricas das sociedades de matriz europeia – ideia que representa uma grave distorção dos padrões de crescimento deste movimento ao longo de sua trajetória histórica, em especial durante o seu primeiro milênio de existência. É de tal atitude que depende a ignorância ainda crassa que os estudos acadêmicos correntes, e toda nossa cultura de um modo geral, demonstram quanto à experiência cristã vivida de acordo com enquadramentos culturais não ocidentais – e, por isso, também quanto às causas remotas que tantos fenômenos e processos do Ocidente têm justamente na história dos cristianismos orientais. Em função das agitações políticas e religiosas da Ásia e da África contemporâneas, assim como de uma diáspora crescente, as vertentes não ocidentais do cristianismo interpelam os estudiosos deste movimento religioso a questionarem os seus pressupostos e redimensionarem seus estudos em uma perspectiva multicultural. Assim sendo, o GT se propõe a ser um espaço para a realização deste exercício, acolhendo estudos sobre a história, a antropologia, o pensamento teológico, as práticas rituais, a arte religiosa, a missionariedade e a atuação social das novas e velhas igrejas cristãs instaladas no mundo não ocidental, com ênfase especial nos estudos sobre o cristianismo bizantino, eslavo, siríaco, armênio, copta e etíope. Acolhe também trabalhos sobre a diáspora destas comunidades, sobre as experiências de contato e de conflito entre estas igrejas e os cristianismos de matriz ocidental, e sobre o diálogo e confronto inter-religioso.

As inscrições de resumos de comunicações no GT devem ser feitas até o dia 17 de novembro. Eventuais interessados, favor entrar em contato pelo bcccruz.alfredo@gmail.com (no campo assunto escrever GT no Simpósio Nacional da ABHR). Mais informações sobre o evento podem ser encontradas em http://migre.me/mpOaW (primeira circular) e em http://migre.me/mpOdB (segunda circular).

Será uma honra e uma alegria grande tê-los conosco neste empreendimento acadêmico!

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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Comunicação no XXIV Ciclo de Debates em História Antiga (LHIA-IH/UFRJ): Retórica do martírio, acúmulo de capital simbólico e estratégia de distinção na Carta a Diogneto


No dia 22/10, quarta-feira próxima, vou apresentar a comunicação Retórica do martírio, acúmulo de capital simbólico e estratégia de distinção na Carta a Diogneto na Mesa de Comunicações 18 do XXIV Ciclo de Debates em História Antiga: milênios de interessantíssimas experiências humanas, promovido pelo LHIA/IH-IFCS/UFRJ. A referida mesa, coordenada pelo Prof. Dr. André Leonardo Chevitarese (IH-IFCS/UFRJ), vai se realizar no Salão Nobre do IFCS/UFRJ das 18 às 20h.

Vale a pena chegar mais cedo, às 15h45, e assistir também à Mesa de Comunicações 17, coordenada pelo mesmo Prof. Chevitarese, na qual o Prof. Lair Amaro (Doutorando do PPHC/UFRJ) irá apresentar comunicação de tema afim à minha. A programação completa do evento está disponível em http://migre.me/mmTu9.

Eventuais interessados que estejam disponíveis, apareçam por lá na quarta-feira na parte da tarde e da noite para papearmos um bocado. Será uma alegria grande recebê-los e ouvi-los também.

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Título: Retórica do martírio, acúmulo de capital simbólico e estratégia de distinção na Carta a Diogneto

Resumo: A Carta a Diogneto é um texto ao qual não se fez menção direta em nenhum dos escritos conhecidos que se preservou da Antiguidade e da Idade Média. Ela foi redescoberta em uma biblioteca constantinopolitana no século XV entre as obras de Justino de Roma, e até agora não se encontrou outra versão antiga desse documento. Trata-se de uma apologia do cristianismo dirigida um pagão culto e de alta classe social, cuja identidade ainda não se definiu com precisão – pois Diogneto é antes um título do que um nome próprio. Também não há consenso entre os estudiosos a respeito de sua autoria, local ou data de produção, ainda que esteja bem estabelecido que é um documento autêntico que foi composto em um período de ausência de perseguições anterior ao governo de Diocleciano. A ausência de referências contextuais mais precisas permite que se tome a Carta como uma produção de discurso a descoberto, que pode ser analisada a partir de seus elementos de coerência interna e não em relação a uma empiria à qual supostamente deveria corresponder ponto por ponto. Isto posto, ela presta-se a ser subsídio especialmente interessante para se refletir a respeito de como um cristão cujo nome não se preservou podia representar os temas-chave do movimento cristão em seus primeiros séculos de existência a um não batizado esclarecido e curioso a respeito da nova religião. No presente trabalho se investiga como neste documento se relacionam a temática da não resistência dos cristãos à perseguição, o acúmulo de capital simbólico da parte do movimento dos seguidores de Jesus Cristo e as suas estratégias de distinção e, portanto, de afirmação identitária diante – e contra – as muitas formas tradicionalmente aceitas de se honrar os deuses conhecidas no mundo greco-romano.

Formato: comunicação oral

Quando: 22/10 (quarta-feira), das 18h às 20h

Onde: Salão Nobre do IFCS/UFRJ, Largo de São Francisco de Paula, n° 1, Centro - Rio de Janeiro / RJ

Investimento: atividade gratuita (requer inscrição como ouvinte)


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