quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Comunicação no Centenário de Luiz de Castro Faria: Uma antropologia universal para pensar o local: o Acervo Castro Faria

Caixas de documentos na biblioteca pessoal de Luiz de Castro Faria (extraída de http://migre.me/mNsvD, segunda foto)

Em 5 de julho de 2013, o Museu de Astronomia e Ciências Afins realizou evento comemorativo do centenário do nascimento do antropólogo Luiz de Castro Faria (1913-2013), sob o tema Antropologia universal e cultural local (cf. imagem abaixo). No âmbito das atividades deste, na mesa-redonda Ciência universal e cultura local: Casto Faria, memória e divulgação científica, apresentei a comunicação "Uma antropologia universal para pensar o local: o Acervo Castro Faria".

O tema e título desta fala me foram propostas pela Prof.a Dr.a Heloisa Maria Bertol Domingues, uma das curadoras do Acervo Castro Faria e então minha orientadora no trabalho nele. Ela ensejou a oportunidade de apresentar algumas de minhas ideias, nutridas desde 2007, diretamente aos mais legítimos herdeiros intelectuais desse ilustre pai da antropologia fluminense. Tal texto gerou-me meia dúzia de narizes torcidos e um par de críticas realmente severas por ocasião de sua apresentação pública, e talvez tenha sido aquilo que escrevi que até agora mais consequências imediatas teve sobre minha trajetória acadêmica e profissional. Certo é, entretanto, que não só continuo a subscrever inteiramente as ideias nele apresentadas, como o aprecio de forma particular; aí tive a oportunidade de balbuciar algumas questões que não encontraram outra forma de expressão em nenhum momento de meu contato acadêmico com o Acervo Castro Faria.

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Título: Uma antropologia universal para pensar o local: o Acervo Castro Faria

Resumo: Nesta comunicação se tece uma reflexão a respeito da prática de pesquisa antropológica de Luiz de Castro Faria. Usa-se como principal fonte para a discussão os processos de organização e doação de seu acervo pessoal ao Arquivo de História da Ciência do Museu de Astronomia e Ciências Afins (AHC-MAST/MCT), que até o recebimento deste conjunto de documentos custodiava os acervos apenas de cientistas ligados às ciências exatas e da natureza. Busca-se evidenciar como no arranjo e nesta destinação dos registros de seu trabalho, assim como em algumas de suas formulações a respeito do que deveria ser a pesquisa antropológica, articula-se a observação do local com a formulação de um conhecimento científico de validade universal.

Formato: online (disponível em http://migre.me/mNsLh)

Investimento: acesso aberto


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