terça-feira, 18 de novembro de 2014

Comunicação no Scientiarum Historia VI (HCTE/UFRJ): Ecologia e história em dois textos de Luiz de Castro Faria (1942-1944)

Currutela de um garimpo no Rio Coxipó-açu, nas proximidades de Cuiabá / MT. "A currutela é o povoado que surge de um dia para o outro, como por encanto, ao lado dos monchões. Tem o caráter das cousas provisórias, mal definidas, pois o seu próprio destino é incerto. Pode transformar-se em cidade ou converter-se em tapera". Luiz de Castro Faria, "Garimpos". Revista do Museu Nacional, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, 1944, p. 5. (Extraído de http://migre.me/mWjbj). 

Entre setembro e outubro de 2013, reuni algumas anotações e escrevi a comunicação "Ecologia e história em dois textos de Luiz de Castro Faria (1942-1944)" para ser apresentada no Scientiarum Historia VI, congresso promovido pelo Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Esse escrito foi uma tentativa de dar um outro rumo para meu trabalho no Acervo Castro Faria, abrangendo uma questão distinta daquela da pesquisa deste antropólogo com os sítios arqueológicos conhecidos como sambaquis. Foi composto um tanto apressadamente, e entre sua redação e apresentação lançaram-se sobre mim uma série quase infindável de problemas; mesmo assim o compartilho, mais para fins de curiosidade e registro.

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Título: Ecologia e história em dois textos de Luiz de Castro Faria (1942-1944)

Resumo: Luiz de Castro Faria integrou-se como estagiário na Seção Antropologia e Etnografia do Museu Nacional (MN) em 1936. Em 1938 participou da Expedição à Serra do Norte, e em 1942 foi contratado como naturalista do MN. Nos anos 1940, encontrava-se vinculado ao referencial de pesquisa antropológica da ecologia humana, ou seja, a um paradigma científico que não comportava uma dissociação absoluta entre ciências biológicas e sociais. Analisa-se aqui como foram abordadas por este autor o processo histórico e o relacionamento dos grupos humanos com o meio natural nos textos Notas sobre Santa Catarina, de 1942, e Garimpos, de 1944. Com isto, objetiva-se compreender melhor que tipo de conhecimento que podia produzir um cientista vinculado à tradição de pesquisa do MN no período considerado.

Formato: online (disponível em http://migre.me/mWjCL)

Investimento: acesso aberto

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